Para compensar tal erro, compensarei com uma breve explicação sobre o amido e sua síntese.
O amido é um polissacarídeo utilizado como reserva energética nos vegetais, tendo função análoga ao glicogênio em animais.
O grão de amido é uma mistura de dois polissacarídeos: amilose e amilopectina.
- Amilose:
- Macromolécula constituida de 250 a 300 resíduos de D-glicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-1,4, que conferem à molécula uma estrutura helicoidal.
- Amilopectina:
- Macromolécula, menos hidrosolúvel que a amilose, constituída de aproximadamente 1400 resíduos de α-glicose ligadas por pontes glicosidicas α-1,4, ocorrendo tambem ligações α-1,6. A amilopectina constitui, aproximadamente, 80% dos polissacarídeos existentes no grão de amido. É formada por moléculas de glicose.
O amido é sintetizado em estruturas vegetais denominadas plastídeos : cromoplastos das folhas e amiloplastos de orgãos de reserva, a partir da polimerização da glicose, resultante da fotossíntese.
- n moléculas de glicose ===> amido + água
Nos vegetais, o polímero de glicose utilizado como reserva é o amido, que tem estrutura muito parecida com o glicogênio, mas é menos ramificado. A síntese do amido é muito semelhante à síntese do glicogênio, com a substituição da forma ativada da glicose de UDP-glicose por ADP-glicose. A reação é catalisada pela ADP-glicose sintase. O ADP-G é substrato da amido sintetase, a enzima que verdadeiramente catalisa a incorporação de glicose ao polímero.